(continuação)
Às vezes os nossos filhos podem fazer ou dizer coisas que consideramos absolutamente inaceitáveis.
Tantas vezes sentimos dificuldade em entender o impacto das emoções nos seus comportamentos e avaliamos as suas atitudes como injustificadas ou irracionais.
Mas...
E se nos colocarmos no lugar dos nossos filhos?
Quantas vezes ficamos parados no nosso sentir e a olhar para a nossa autoridade e temos dificuldade em sair dessa perspectiva e olhar para as circunstâncias a partir da pessoa e idade dos nossos filhos?!
Será que não nos sentimos também nós incapazes de gerir o que sentimos e assaltados pelas nossas emoções, mostrando incapacidade de autorregulação?
Quanto a mim, tantas...
Podemos ajudar-nos e ajudar os nossos filhos.
Mas...
Como?!
Desafiando-nos verdadeiramente a acolher o que estão a sentir. E isso é diferente de aceitar os seus comportamentos, mas também é diferente de julgar apenas. Esse é o próximo passo partilhar o que é não aceitável e aceitável no nosso relacionamento e família.
Como podemos então colocar em ação a nossa autoridade como posicionamento, sendo exemplo?!
Sugestões:
*Fazer perguntas;
*Escutar verdadeiramente (a olhar para o nosso filho e até ao fim, sem interrupções);
*Mostrar compreensão;
*Transmitir aceitação e compaixão (que estamos com eles e não contra eles);
*Apoiar e segurar na mão| abraçar (principalmente nos momentos em que as coisas parecem difíceis/ menos fáceis);
*Definir limites de forma clara e curta (sem sermões);
*Comunicar ao comportamento em vez de à identidade.
(continua)
Vamos ajudar os nossos filhos/ alunos no sentido do seu desenvolvimento pessoal e emocional.